escola superior de jornalismo

Este projeto teve como pilares o conforto ambiental e as medidas passivas que permitem poupar e produzir recursos como a água e energia eléctrica.

Propõem-se paredes maciças com isolamento térmico pelo exterior, vãos exteriores sempre protegidos da incidência solar por estores ou palas móveis e orientáveis, pátios ajardinados para promoção do sombreamento e arrefecimento das fachadas e a promoção geral da ventilação cruzada natural em todos os compartimentos.
Nas coberturas prevê-se a colocação de painéis solar-térmicos para aquecimento de águas das cozinhas, copas e balneários. Poderão ainda ser previstos painéis fotovoltaicos para a produção de energia aproveitada no próprio edifício. Igualmente na cobertura existirão equipamentos de microgeração de energia eólica, aproveitando as excelentes condições encontradas em Maputo. Todas as águas das chuvas recolhidas pelas coberturas serão encaminhadas para depósitos estrategicamente colocados para que seja reutilizada nos autoclismos das Instalações Sanitárias bem como em todas as lavagens dos espaços exteriores da Escola e na rega dos jardins.
Propõem-se um esquema geral para protecção aos raios solares e promoção da ventilação cruzada nos quartos da residência de estudantes. Os estores ou persianas móveis permitem ajustar a incidência solar e com ganhos efectivos no conforto térmico e lumínico do interior. A ventilação cruzada natural permitirá arrefecer significativamente o interior dos compartimentos, evitando ou minimizando o uso do ar-condicionado para um importante corte no consumo energético